A Igreja Católica — “católico” significa universal —, como uma boa Mãe acolhe os filhos por mais variados que sejam. Desse modo, há na Igreja 14 ritos litúrgicos diferentes, como mostra de respeito pela legítimas variedades espalhadas pela terra.

No Brasil, como em todo Ocidente, estamos acostumados ao rito romano ou latino, presente em mais 99% das nossas igrejas e capelas.

Mas há em alguns lugares de nossa Pátria, em geral onde há concentrações de imigrantes, ritos diferentes: greco-católico melquita, ucraniano, maronita, etc.

Todos eles fiéis ao Papa, diferindo apenas na liturgia, aliás revista e aprovada por Roma.

Em Juiz de Fora temos a Paróquia greco-católica melquita devido a numerosa colônia síria e árabe em geral. A paróquia está sob a invocação de São Jorge e é dirigida pelo Arquimandrita (título semelhante ao de Monsenhor no rito latino) João Carlos Teodoro.

Nota-se no templo algumas características próprias ao rito: ícones (pinturas) em lugar de imagens esculpidas, decoração mais elaborada, pondo em realce a sublimidade das cerimônias.

Como em anos anteriores, os Arautos do Evangelho foram convidados pelo Monsenhor João Carlos a animarem a celebração eucarística em que se deu a primeira comunhão das crianças.

Para os familiares que não tem origem árabe, chama muito a atenção a beleza da cerimônia, dos paramentos e vasos sagrados usados no que a Igreja chama a Divina Liturgia, elaborada por São João Crisóstomo.

As músicas executadas pelos Arautos faziam menção à Divina relação entre Jesus e Maria, especialmente oportuna neste tempo do Advento, preparação para a chegada do Menino Jesus no Natal.