A mídia internacional informou o lançamento de um produto inútil, dada a situação atual do comum das pessoas. Mas seria também inútil nas épocas em que se leve a vida a sério.

Trata-se de um relógio que avisa quanto tempo o usuário tem de vida: os meses, horas, minutos e segundos que restam antes de morrer.

Evidentemente o aparelho não advinha, nem muito menos tem conhecimento dos desígnios de Deus sobre a pessoa. O usuário fornece dados como: atividades diárias, trabalho, se é fumante, qual a alimentação e outras perguntas relacionadas à saúde.

Sem entrar na consideração de que a morte pode sobrevir mesmo em aparentes condições normais de saúde, a principal preocupação de todo homem de bom senso e sobretudo de fé, é saber se está nas condições de ganhar a vida eterna. Se pratica os Mandamentos e portanto está na graça de Deus.

Todos sabemos ser esta vida terrena apenas uma preparação —“um vestibular” como dizia um amigo — para a verdadeira vida, aquela que é eterna.

Santa Teresinha do Menino Jesus dizia às demais religiosas, poucos instantes antes de morrer: “eu não morro, eu entro na vida”. Só pode afirmar isso é quem cumpre a seu respeito a finalidade para a qual Deus o criou: conhecer, amar e reverenciar a Deus nesta terra e assim gozar da eterna felicidade.

Lembremo-nos da frase de Jesus no Evangelho: a morte vem como o ladrão, na hora que menos se espera.