Centenas de milhões de pessoas, muitas das quais não-católicas, puderam de algum modo, com um misto de espanto e maravilhamento, participar em tempo real das vicissitudes do Papado, desde o anúncio da renúncia de Bento XVI. Uma multidão de almas se beneficiou com conversões, progressos na santificação, fervor e entusiasmo.
Ora, ensina a doutrina católica que todo movimento bom de almas é causado pela graça. Sendo assim, é forçoso concluir que essa comoção mundial só foi possível em virtude de abundantes graças derramadas sobre a humanidade pela Divina Providencia.
O mundo parou para ver Pedro. Neste nosso tempo afligido por tantos males, no qual notícias ruins nos sufocam quase que diária e constantemente, todos nós pudemos respirar o mais puro ar, vendo no Papa que nos deixou, e no Papa que subiu ao trono pontifício, o próprio Príncipe dos Apóstolos, imortal nos seus sucessores, a nos lembrar as palavras do Divino Mestre: “Tu é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16, 180).
Deus abençoe o novo Papa.
O mais importante: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela!”