Poucos acontecimentos dos últimos tempos tiveram tantas publicações na mídia escrita, falada, televisiva e “internética” como está tendo o Papado, desde que Bento XVI anunciou a sua renúncia a apenas um mês. Por que isso?

Neste fato vê-se o quanto é falso o que certas fontes costumam espalhar: que a Religião não tem importância na vida do homem, especialmente do homem moderno. Mais precisamente, que a Igreja Católica não mais influencia o mundo, etc.

Se a Igreja não tem importância, porque comove o mundo e leva a mídia a esta avalanche de notícias, comentários, prognósticos, etc?

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Num campo inteiramente diverso, conversando-se com católicos praticantes — e mesmo pouco ou quase nada praticantes — vê-se que estão filialmente preocupados, pedindo a Deus pelo bom desenlace da situação.O Papa Bento XVI renunciou — como ele mesmo disse — “pelo bem da Igreja”. Todos os católicos queremos que seu sucessor seja também para o bem da Igreja.

Como Arautos do Evangelho que somos, compartilhamos — e com que ardor — de que tudo aconteça pelo bem da Igreja.

Este amor ao Papado, e a cada Papa individualmente, o trazemos expresso no medalhão que temos a honra de portar ao peito: bem visível estão a tiara e as chaves pontifícias. E como se não bastasse, as trazemos em ambos lados da gola de nosso hábito. Nossos sacerdotes e diáconos os trazem ao peito; nesse caso portam apenas a insígnia da tiara e das chaves, como resumitivo de nosso triplo carisma: a Eucaristia, Maria e o Papa.

Estando com o Papa estaremos necessariamente com a Eucaristia e Maria Santíssima.