a href=”http://mediablogs.arautos.org/juizdefora/files/2013/04/IMG_8072.jpg”>Jovens Arautos rezando o rosário “Só a religião é capaz de levar a cabo a grande obra de uma verdadeira educação completa. Religião não separada da razão. Razão e religião são os dois instrumentos que o educador deve usar constantemente.”[/caption]Cada Santo suscitado por Deus tem a vocação de exprimir uma faceta de sua infinita perfeição. Assim, poderíamos dizer que São João Bosco é o modelo do educador, espelho de Deus como divino Educador, pois Ele derrama graças sobre seus filhos ensinando-os a viver santamente. Entre as páginas deixadas pelo grande santo, sobressai esta, de grande valor para aqueles que se dedicam a formar as almas juvenis: “Só a religião é capaz de levar a cabo a grande obra de uma verdadeira educação completa. Religião não separada da razão. Razão e religião são os dois instrumentos que o educador deve usar constantemente. “A enfermidade que arruína o mundo é a imoralidade, a incredulidade e o materialismo, que procura entrar no coração da juventude. Para colocar um dique a tanto mal é necessário aproximar‑se dos jovens, cultivá‑los e dar‑lhes uma educação verdadeiramente cristã. A infância, a adolescência, a juventude, são épocas de um extraordinário florescimento de sentimentos e afetos. O educador deve aproveitá‑los. O coração apresenta setores pouco explorados, quase desconhecidos. O centro do coração é o amor. É preciso purificar o amor, transformar a sentimentalidade humana em fino e sublime amor; em caridade: em caridade para com Deus e para com o próximo. Refrear a ira, ajudar ao próximo, sujeitar o sentimentalismo à razão, aos ensinamentos da Fé, ao zelo pela glória de Deus. De minha parte, posso dizer com franqueza: os amo todos igualmente; todos são meus filhos, e para salvá‑los daria a minha vida; todos sois, como diria São Paulo: Minha coroa e minha alegria. Jogos no Centro Juvenil dos Arautos< Um grave obstáculo para a formação do coração podem ser as afeições desregradas, ainda que seja pelos companheiros ou superiores. É preciso vigiar nossas amizades. É preciso evitar aquilo que é apaixonante. Muita parcimônia nos elogios. Os elogios não regulados podem arruinar os melhores caracteres; fazem nascer o preciosismo. É um ponto que se pode trabalhar nos exercícios espirituais. Filhos meus, desprendei‑vos daquilo que é terreno. Imitai aos passarinhos quando querem deixar o ninho. Começam a sair ao bordo do ninho, sacodem as asas, tentam levantar‑se aos ares, fazem prova de suas forças. Assim deveis fazer vós; sacudir um pouco as asas para elevar‑se ao céu… Começai com coisas pequenas, com as que são necessárias para a salvação eterna. Santo amor fraterno. Recordai o aviso de São João Evangelista: "Amai‑vos mutuamente". Isto não é um conselho, mas um mandamento, e por isso, peca aquele que não o observa. Portanto, jamais palavras injuriosas, rixas, invejas, vinganças, burlas, maldades. Fazei bem uns aos outros e será prova de que amais uns aos outros. Quantas bênçãos choverão sobre vós se colocarmos empenho em compadecer, compreender, suportar, perdoar, ajudar, porque os triunfos de um são os triunfos de todos; e triunfe sempre a caridade". Cuidado com as antipatias! Amai a todos; não desprezeis a ninguém. Podem haver santas amizades como a de São Basílio e São Gregório Nazianzeno. O maior amigo é Jesus. É Ele quem distribui todas as graças e a alegria; Quem consola nos sofrimentos; Quem dará a glória."