Arautos do Evangelho na Paróquia São Mateus

Primeiro Sábado em Juiz de Fora.

Os Arautos do Evangelho estimulam a devoção da Comunhão Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados em todo o Brasil, em mais de 300 paróquias, o que é ocasião de muitas graças e para todos os fiéis que dela participam.


Em Juiz de Fora, os Arautos se reúnem na Igreja de São Mateus, no bairro do mesmo nome, às 17h30m, há mais de 10 anos. Lá promovem uma solene programação com a oração do terço, celebração da Santa Missa e a coroação da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Atendendo, então, o pedido de Nossa Senhora feito à Irmã Lúcia.
E assim aconteceu neste último sábado, 2, onde grande quantidade de fiéis participaram do evento.
A prática dos Cinco Primeiros Sábados
No dia 13 de maio de 1917, a Santíssima Virgem fez sua terceira aparição em Fátima. Avisou Ela aos três pastorinhos que iria pedir a comunhão reparadora nos primeiros sábados.
Oito anos depois, em 10 de fevereiro de 1925, Nossa Senhora apareceu mais uma vez à Irmã Lúcia, que se encontrava na Casa das Dorotéias, em Pontevedra, Espanha. O Menino Jesus estava ao seu lado, sobre uma luminosa nuvem.
“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro sábado,
– se confessarem,
– receberem a Sagrada Comunhão,
– rezarem um terço e
– Me fizerem quinze minutos de companhia meditando nos mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar
Eu prometo assisti-los na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas.”
Por que cinco sábados?
Também esta foi a pergunta feita pela Irmã Lúcia a Nosso Senhor, que lhe respondeu:
“Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.
1ª. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2ª. Contra a sua virgindade;
3ª. Contra a maternidade divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4ª. Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5ª. Os que A ultrajam diretamente nas Suas sagradas imagens”.
(Baseado nas Memórias e Cartas da Irmã Lúcia, Porto, 1973).