Esta frase, inúmeras vezes repetida pelos Papas mais recentes, tem um conteúdo muito profundo. São Tomás de Aquino, o doutor máximo da Igreja dá as razões porque.

Os atributos do ser que se põem para o nosso conhecimento são o “verum” (verdadeiro), o “bonum” (a bondade) e o “pulchrum” (o belo, a beleza). Destes três, os dois primeiros exigem o raciocínio de quem os querem conhecer. A beleza, pelo contrário, é evidente. Um panorama, uma música, um perfume, etc. que chegue ao conhecimento da inteligência, não exige raciocínio. Se é belo, o espírito humano o aceita, se é feio, rejeita. Mais ou menos como alguém no qual se jogue água gelada tem uma reação instintiva, sem nenhum raciocínio.

E este “apostolado” do belo, Deus o faz a todo instante: é um canto de pássaro que ouvimos, um pôr do sol a que vemos, etc. Mais uma misericórdia de Deus a todo instante, mostrando-nos algum reflexo de sua infinita beleza.