As crônicas das navegações portuguesas registraram, entre muitos outros, o seguinte fato: Estava o grande Afonso de Albuquerque nos mares desconhecidos do Oriente, quando desatou-se uma tremenda tempestade. Um dos mastros já se partira, as ondas varriam o convés ameaçando levar tudo ao fundo.

Albuquerque, marinheiro desde a juventude, percebeu que o galeão não resistiria à fúria da tempestade. Num momento em que amainou um pouco, desceu para uma providência e deparou-se com uma jovem mãe que se amarrara a uma forte trave e que trazia o filhinho bem preso aos braços.

Pediu ele à mãe que lhe “emprestasse” o filho por alguns instantes.

Foi ao convés, e levantando o bebê para o céu disse: Por nós, não, Senhor, pois somos pecadores. Mas por este inocente”. E… a tempestade cessou.

São Leonardo de Porto Maurício relacionando este fato com a Missa pergunta: se um simples bebê obteve o cessar uma tempestade, o que não poderá nos conceder o Inocente, Jesus quando o sacerdote o apresenta ao Pai na Missa?