Por Fernando Dalpiaz

Nos remotos séculos I e II a casula foi uma vestimenta utilizada pelos membros da plebe do império Romano, a fim de se protegerem do intenso frio; consistia num simples pano circular com um pequeno corte no centro, para introduzir a cabeça e cobrir todo resto do corpo. Daí o seu nome significar “pequena casa”, portanto um refúgio contra as baixas temperaturas.

 

Tal roupagem foi adotada no séc. IV pelos romanos como distintivo da nobreza ou pessoas de grande influência. Com o passar dos tempos,  a casula passou a não mais ser usada pelos leigos, e a Igreja tomou-a para simbolizar a dignidade e nobreza do sacerdote.

Tudo aquilo que é assumido pela Igreja ganha uma venerabilidade e respeito dignos de nota. Somente essa instituição divina é capaz de “revestir” o sagrado como o culto divino da Santa Missa com uma veste, que a Igreja tornou ponderada e sacral.