Vaticano, numa linda manhã de primavera do início do século XX. No silêncio sacral de sua sala de trabalho o Papa São Pio X analisa calma e cuidadosamente alguns documentos, toma notas e, de vez em quando seu olhar se perde num ponto vago de alguém que pondera situações, avalia perigos, ou reza.
De repente o silêncio é quebrado por alguém que abre um pouco afoitamente a porta. Esse personagem é um monsenhor. Entra meio eletrizado por algo, cumprimenta o Papa e diz-lhe:
— Santidade, o bispo tal está celebrando num dos altares da Basílica e na hora da Consagração o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu sobre o altar. Vossa Santidade precisaria ver!
— Não, Monsenhor. Não é necessário eu ver. Eu creio que Jesus está na hóstia consagrada.
O Monsenhor, entre desapontado e pensativo, saúda o Pontífice e sai.
São Pio X volta calmamente ao trabalho.
Missa solene na Basílica de São Pedro. O Papa São Pio X a celebra.
No momento em que os Diáconos preparam o pão e o vinho que serão consagrados, o Papa está sentado, profundamente recolhido.
Como de costume, algumas autoridades ou membros da nobreza assistem a Missa mais próximos ao altar. Entre estes, uma condessa ainda relativamente jovem, tendo ao lado seu filho de pouco mais de três anos.
Sem que a mãe tivesse tempo de o impedir, o pequeno corre para o altar, sobe as escadas a abraça os joelhos do Papa, dizendo-lhe que “quer receber Jesus na hóstia”.
Os cerimoniários se movimentam e a mãe da criança informa disso ao cerimoniário mais próximo. Este a acompanha até o Papa que nesse maio tempo fizera algumas perguntas à criança.
A condessa tenta se desculpar da “travessura” do filho, mas o Papa com um gesto a acalma e diz-lhe:
— Esta criança está preparada para receber a Comunhão. A senhora traga-o a capela amanhã cedo que eu o confesso e dou-lhe a Comunhão.
— Santidade, ele já sabe de cor o catecismo, mas é tão pequeno…
— Foi destes que Jesus disse: “deixai vir a mim os pequeninos”.
No dia seguinte, bem cedo, o menino não se contem em si de alegria: havia recebido Jesus Eucarístico.
Que maravilha é a alma de uma criança inocente!
Peçamos a Nosso Senhor que, através de Maria Santíssima, restaure em nós a virtude da inocência.
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a voz.
Salve Maria!
Que fenomenal!!!é muito lindo uma criança ,temos que manter a inocencia de nossas crianças como a desse menino é maravilhoso.
Salve Maria!
Um fato pouco conhecido e de grandíssima importância. Os pais sempre acham os filhos espertos e inteligentes, mas para fazer a primeira comunhão,não. Sempre tem que esperar, e, a inocência vai embora
Que fenomenal!!!!