“Quem salva seu irmão salva sua própria alma”.
Que valor terá a alma de alguém que salva não só a vida de 300 mil homens, mas, além disso, também zela pelas suas almas?
Durante a Segunda Grande Guerra, no norte da França, a noite caía silenciosamente. O exército Aliado estava cercado pelos alemães, e a retirada era inevitável. Um enorme desastre militar estava por acontecer…
No dia 10 de maio de 1941, os alemães, tendo passado pela Holanda, Bélgica e Luxemburgo, romperam as linhas do exército francês com muita facilidade.
Os ingleses acorreram em socorro, marchando confiantes para Bruxelas, certos de realizarem grandes feitos. A campanha, porém, se transformou em pesadelo, dado que lutavam com equipamentos da Primeira Guerra Mundial, enquanto o poderio bélico alemão os aguardava com seus poderosos e aparentemente indestrutíveis tanques, que avançavam rapidamente.
Os ingleses, vendo que se tornava quase impossível agüentar por muito tempo a investida, resolveram bater em retirada para a Inglaterra, a fim de prepararem-se para uma melhor defesa, para isso, foram obrigados a usar até mesmo embarcações de pequeno porte.
Em meio ao ambiente de caos, o oficial que melhor conduziu suas tropas foi o Major Walter Gates, o qual demonstrou enorme zelo e assistência pelos seus homens, deslocando-se muitas vezes à testa de suas colunas, com a água até o pescoço.
Mas a sua dedicação não se limitava a conservar-lhes a vida. No período em que não havia combates, para seus soldados não se perderem nos cafés – verdadeiros antros de corrupção moral – fazia que eles marchassem durante horas com todo o equipamento. E mais ainda: promovia idas à igreja para evitar que eles pecassem.
Isto miseravelmente despertou grande ressentimento da parte de alguns, mas foi compreendido por parte de outros. Um dia, dentro da conturbada perspectiva do cerco alemão, um de seus sargentos, timidamente, aproximou-se dele e disse:
– Em nome dos outros, gostaria de dizer que, quando o senhor inventou marchas e idas à Igreja, nós achávamos aquilo uma bobagem. Hoje, porém, estamos orgulhosos, porque o senhor teve coragem de nos treinar desta forma.
E, em outra ocasião, quando no litoral as tropas eram afinal evacuadas, Gates bradou:
– Ajoelhem-se todos! O Capelão pedirá a Deus que tenha pena de nós!
Enquanto o Padre rezava uma oração, o oficial olhou em torno e sentiu o coração vibrar, pois na praia viu não apenas seus homens, mas milhares de outros soldados também ajoelhados na areia, formando um mar de cabeças descobertas, inclinadas em silenciosa atitude, à espera da bêrnção do Ministro de Deus.
Aquele foi o dia no qual a evacuação mais rendeu. Com auxílio de numerosas embarcações pequenas que baldeavam as tropas para os navios maiores, foi possível salvar 300.000 mil homens, em boa parte graças a um Major com medo do pecado, e um amor incomensurável à oração e a seus irmãos.
Que bonito exemplo! Como seria bom se existissem muitas pessoas zelosas pela moral do seus próximos e decididos em criar situações que afastam do pecado.
Esse é o pensamento do dia!
Leio todos os dias as postagens dos Arautos. Sinto que me fortaleço espiritual e moralmente a cada passagem. Continuem a evangelizar as ovelhas do rebanho. Salve Maria!!
Que exemplo de vida a ser seguido.Maravilhoso.
Pensamento do dia!”Orai uns pelos outros ”
O melhor presente que podemos dar aos outros e a oração!
Devemos sim rezar uns pelos outros!
Isso é o Que Jesus quer de nós.
A melhor herança que vamos deixar é querer o bem do próximo.
Pois o bom soldado nunca perde a guerra !