Esse fato é passível de acontecer com qualquer um, e por isso recolhemos o relato contado por uma arauto estudante, para passar aos membros da família Arautos Juiz de Fora

Por Marcela Rodrigues 

TorreEm um pequeno povoado, havia uma modesta senhora que morava a certa distância da igreja. Resolveu, um dia, fazer uma promessa de assistir a um grande número de Missas durante um ano a fim de alcançar uma graça que há tempo desejava.

Começou a pagar a promessa. Assim que tocava o sino para o Santo Sacrifício, interrompia imediatamente seus afazeres e se dirigia com toda prontidão à igreja. Para ter a segurança de que estava cumprindo com perfeição sua promessa, a cada Missa que assistia, colocava um papelzinho dentro de uma caixa e a fechava com todo cuidado.caixinha

Passado um ano, não tinha a menor dúvida de haver cumprido plenamente o que prometera e ter alcançado muitos méritos. Para garantir que Deus lhe atenderia, abriu a caixa na qual havia colocado os papéis das Missas às quais assistira durante o ano. Qual não foi sua surpresa quando encontrou só um papel, dos muitos que havia depositado!

Desolada, foi procurar um virtuoso sacerdote e lhe expôs o seu caso. Este, dotado de muita sabedoria, perguntou-lhe qual era a disposição de alma com que assistia à Missa. Ela, com toda veracidade, respondeu que no caminho para a igreja ia pensando no que tinha que fazer e nos trabalhos domésticos. E, pior ainda, durante a celebração eucarística ficava pensando em bagatelas e outras coisas, menos no valor daquele sublime ato que estava se passando.

O sacerdote, com muita bondade, disse à pobre senhora que certamente o seu Anjo da Guarda havia tirado os papéis e deixado somente um, pois só a uma Missa ela havia assistido com devoção…

Nós, que temos a graça de assistir pelo menos semanalmente ao Santo Sacrifício, qual é o valor que lhe damos? Será que verdadeiramente assistimos a muitas Missas ou, “só uma” nos valerá…