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Há um século, a Virgem Maria apareceu em Fátima, fazendo à humanidade uma séria advertência e predizendo a concretização requintada do Reino de Cristo na Terra: “Por fim, meu Imaculado Coração triunfará!”.

Entretanto, desde então, a roda da História girou no sentido das apreensões de Nossa Senhora — “se o mundo não se converter” — e a imensa maioria dos homens tende a se afastar cada vez mais da Verdade.

E tudo, de certo modo, a muitos pode parecer irremediavelmente perdido. Estaríamos vivendo, assim, um período idêntico àquele em que o Divino Redentor permaneceu no sepulcro.

E podemos nos perguntar: quem hoje, enfrentando tantas circunstâncias contrárias, crê na realização do Reino de Maria e faz dessa crença o eixo em torno do qual giram seus ideais, preferências e atividades? Quem está disposto a confiar, contra toda esperança, que Cristo ressuscitará na História?

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Sem dúvida, quanto mais adversas forem as aparências, mais meritório será o ato de fé no Reino de Maria. Com Edmond Rostand, podemos proclamar: “à noite é belo crer na luz”; e com Santa Teresinha, confiar que “acima das nuvens o céu é sempre azul” e a intervenção celeste não faltará.

Desse modo, estejamos certos de uma coisa: o prêmio será daqueles que confiarem por inteiro nos desígnios da Providência e amarem cada passo de Deus na História! Esses, na aurora da ressurreição da Civilização Cristã, poderão afirmar com Santa Joana d’Arc: “As vozes não mentiram!”.

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Ilustrações: Arautos do Evangelho, Juan Pablo Cadavid