Há um momento na navegação que tem o seu paralelo na vida: é quando a embarcação, saída da marem não faz muito, adentra pelo oceano; o porto de partida começa a ficar longe e o navegante percebe estar entrando em alto mar.

Esse, parece ser o estado de espírito do
corpo docente e dos alunos do recém fundado Colégio Arautos do Evangelho em Juiz de Fora.

A exclamação de um dos professores é típica para tornar claro o diferencial dos alunos e dos métodos do Colégio: “É a primeira vez que eu vejo os alunos prestarem atenção no que ensino!”

A proposta do Colégio

Baseada na doutrina católica, sua proposta pedagógica valoriza os princípios consagrados da cidadania responsável e consciente, ressaltando o respeito ao próximo, a vivência da moral e dos bons costumes, contribuindo para a formação de “bons cristãos e honrados cidadãos”, segundo conhecida expressão do grande educador, São João Bosco.

Para tal, a Proposta objetiva – além da certificação do Ensino Fundamental e Ensino Médio – educar, para a vida, tratar o aluno como um todo, como pessoa de características únicas, e não como mero número. Visa, assim, criar condições para o pleno desabrochar de talentos e vocações, estimulando as capacidades e habilidades da criança e do adolescente, de maneira que a Escola seja de fato um desdobramento e complemento do lar. Assim formado enquanto pessoa, o jovem estará apto a constituir uma família estável, unida e feliz, e será bem sucedido na escolha e no exercício de uma profissão, ou apto a dar um passo mais decidido, caso sinta-se chamado para a vida religiosa.

Educar é, sem dúvida, a mais nobre das artes a que o homem possa dedicar-se. Com efeito, o que é transformar uma rocha em bela escultura, ou ainda dispor as tintas em uma tela para compor um deslumbrante cenário, em comparação com a formação de uma criança ou um adolescente para a vida? O educador lida com almas, contendo sua missão algo de pai, de amigo e de sacerdote. Ouve, ensina e aconselha.

Eco das palavras do Papa

Nesta perspectiva, nossa Proposta não faz outra coisa senão ecoar estas oportunas palavras do Papa João Paulo II:

“Para esta sublime missão de fazer florir uma nova idade de evangelização, são necessários arautos do Evangelho, experimentados em humanidade, que conheçam o coração do homem de hoje e, ao mesmo tempo, sejam contemplativos e apaixonados por Deus”. (Papa João Paulo II, no VI Simpósio das Conferências Episcopais da Europa).

Para o pleno êxito de sua missão, deve ele guiar-se pelo respeito e benquerença em relação ao aluno, a benevolência expressa pela pedagogia de Dom Bosco. O jovem necessita ser estimado, compreendido e apoiado; dar-se conta de que ele é objeto desses sentimentos por parte dos que estão incumbidos de orientá-lo. Somente assim ele se disporá a ser o protagonista de sua formação, e não um mero e desinteressado paciente.

Infelizmente, em nossos dias assistimos a um crescente distanciamento dos valores que formaram a civilização outrora cristã. Em consequência, o apreço à vida, à família, a valores morais e à própria natureza vai sendo substituído por uma contracultura desordeira, dependente da mídia, quando não da indução a vícios perniciosos ao jovem e, em consequência, à sociedade de amanhã.

É o resgate desses valores morais e culturais que o Colégio Arautos do Evangelho propõe em Juiz de Fora e nas diversas cidades onde funciona.