Como devemos rezar? O próprio Jesus nos ensina.

Numa parábola o homem vai pedir pães ao amigo que está dormindo (Lc 11,5-8), o amigo responde “Não me sejas importuno, a porta já está fechada […]”. E continua Nosso Senhor “[…] Se o outro perseverar em bater, digo-vos que, ainda que ele se não levantasse por ser amigo, certamente por sua importunação se levantará e lhe dará quantos pães precisar”. A oração é exatamente isso: pedir. E não é pedir pouco, é pedir muito. Se Deus demora em atender, peça ainda mais que Ele acabará atendendo. “Pedi e recebereis” (Jo, 16,24); “Todo o que pede, recebe, e o que busca, acha” (Lc 11, 10).


Se a condição é pedir, peçamos tudo… Santo Afonso de Ligório dirá ainda “Quem pede a Deus humilde e confiadamente coisas necessárias para esta vida, ora é ouvido por misericórdia e ora não é atendido por misericórdia; pois, do que o doente tem necessidade, melhor sabe o médico do que o doente”.

Há, porém, uma forma de chegar ao coração do Rei e ter A certeza de ser realmente atendido: é pedir pela mediação da Rainha daquele Reino. Sob auxílio e mediação de Nossa Senhora conseguiremos tudo!

Essa é a razão porque a Igreja chama Nossa Senhora de “Onipotência Suplicante”. Ela pode tudo junto Àquele que pode tudo e é seu Filho.

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Sobre a oração há o excelente livro de Santo Afonso Maria de Ligório. “A Oração: o grande meio de salvação e de todas as graças que desejamos”, Ed. Santuário, Aparecida, 1992.