O auditório repleto do colégio ficou encantado quando os participantes do projeto Futuro e Vida executaram músicas ao mesmo tempo delicadas e difíceis. Delicadas como o Minueto, difíceis como o Alegro para flauta de Vivaldi.
As habilidades do grupo de percussão também foram muito aplaudidas; baguetes lançadas de um extremo ao outro do conjunto; um músico tocando no tambor dos outros, etc. Tudo sem perder o compasso nem a melodia.
Mas o projeto não é só música.
Às vezes têm horas movimentadas como a de sábado à tarde: jogos e treino de karatê, com disputa valendo troca de faixa. Isso sob os olhares admirados e afetuosos dos pais e mães. Estes se engajam tanto que às vezes entram nos jogos…
Aos jovens é necessária essa movimentação e disciplina. Mais do que para fortalecer o corpo, esses entretenimentos robustecem a vontade e predispõem para a prática da virtude.
Quem tenha lido alguma biografia de São João Bosco lembra-se como era comum ele desafiar amistosamente os jovens para uma corrida ou para alguma outra habilidade: fazer “desaparecer” uma moeda e retirá-la detrás da orelha do interlocutor; perguntar as horas a um jovem e esse se dar conta que seu relógio tinha sumido. Para socorrê-lo São João Bosco o retirava do próprio bolso…
Esses jogos e exercícios na casa dos Arautos do Evangelho terminam em geral com um lanche e a recitação do Rosário. Os jovens ou seus pais costumam se informar se haverá Missa no Domingo, celebrada por algum sacerdote Arauto. Alguns querem confessar-se e pedem para chegar mais cedo; aproveitam assim o recolhimento da capela para fazer um bom exame de consciência.
Eles sabem — ou aprendem — que a agilidade nos jogos ou a força no karatê vem mais da virtude que dos músculos.
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