Elas percebem as coisas muito mais a fundo — e mais rapidamente — do que se imagina.
Veja esta.
Um menino ouvia a professora dar explicações sobre animais. Dizia ela que era fisicamente impossível uma baleia engolir um homem, porque apesar de ser muito grande, sua garganta é muito estreita.
O menino contrapôs:
— Mas Jonas foi engolido por uma baleia!
A professora, irritada, repetiu que isso era impossível.
O menino respondeu:
— Quando eu morrer e for para o Céu, vou perguntar a Jonas.
A professora sarcasticamente perguntou:
— E se Jonas tiver ido para o Inferno?
O menino serenamente respondeu:
— Aí, é a senhora que vai perguntar.
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Chegou a foto que a turma de crianças tirara a poucos dias e a professora procurava convencer a todos de comprarem uma cópia:
— Imaginem que bonito será quando vocês forem grandes poderem dizer: “Ali esta Cecília, agora é arquiteta; lá esta o Rafael, médico”
Ouviu-se uma vozinha do meio das crianças:
Ali está a professora. Já morreu…
Se eu fosse essa professora ia fazer um exame de consciência. A criança disse uma coisa obvia, mas que a gente não quer pensar: pode-se morre, ou melhor, é certo que morremos. E depois? Deus nos dará o que merecemos. Muito bem crianças!! Letícia
Por isso diz o poeta: Ó que saudades que tenho da aurora da minha vida… Carl
Como descansa a alma ouvindo esses tipos de tiradas de criança.
Certa vez fato semelhante aconteceu comigo. Havia uma criança que acabara de
sair de dentro de uma igreja e estava saltitando no pátio desta, fui ao encontro dela e perguntei se ela não estava com medo. Resposta da pequenina:
Estou com medo de vochê!!!!