Praticamente o mundo inteiro reconhece que Deus concedeu à nossa Pátria riquezas com uma generosidade impressionante.
De todos os minerais existentes em toda a face da terra, o Brasil só não possui um… provavelmente porque ainda não o descobriram… A Amazônia guarda mais de um terço da água doce do planeta. A fertilidade de nossas terras é espantosa: já Pero Vaz de Caminha dizia que “se plantando, tudo dá”.
Nosso povo tem uma tal co-naturalidade de alma com a Igreja Católica e , por isso uma tal bondade natural, que muitos estrangeiros vindos apenas para tentar a vida, daqui não saíram mais… e chamaram os parentes e conhecidos. E sentiram-se a vontade como se aqui vivessem muitas gerações de seus avós.
A afinidade de alma do brasileiro com a Igreja dá a impressão que Deus fez o Brasil para a Igreja… e a Igreja para o Brasil.
Entre todas estas riquezas, temos uma pouco lembrada.
Nos primeiros anos do século XX, como parte do grande fluxo migratório, vieram quantidades incalculáveis de italianos, alemães, eslavos etc. Entre eles veio para Santa Catarina uma família alemã que haveria de dar ao Brasil um grande presente: uma alma reluzente de virtudes, que por fidelidade a essas mesmas virtudes, regou nossas terras com seu sangue e seu exemplo. É a Beata Albertina Berkenbrok, cuja memória a Igreja hoje celebra.
Albertina nasceu em 1919, de uma família de simples camponeses, no então povoado de São Luiz, Imaruí, Santa Catarina.
Desde a mais tenra idade seus pais plantaram no seu infantil coração as sementes da Fé, do amor a Deus e ao próximo.
Albertina, de espírito vivo e generoso logo fez essas sementes frutificarem, tornando-se uma criança que aliava a inocência a atos de virtude pouco comum.
Tinha uma particular devoção a Nossa Senhora e a São Luiz Gonzaga, patrono da pureza. Seu professor de catecismo testemunhou que, ao tratar ele das verdades eternas, os olhos de Albertina brilhavam especialmente.
Assídua à Missa e atos de piedade, os contemporâneos viam nela um exemplo a seguir.
Fez sua Primeira Comunhão aos 9 anos e dedicou-se ainda mais a praticar as virtudes, confessando-se com frequência. Nunca porém, manifestou o desejo de fazer-se religiosa, pois via no seu modo de vida uma feliz obrigação de todo cristão. Era afável com todos, especialmente com os filhos de um empregado nas terras da família. Esse empregado era conhecido como “Maneco Palhoça”.
Certo dia — 15 de junho de 1931 — seu pai mandou-a procurar um boi que desaparecera. Nesta busca acabou por aproximar-se do local onde estava Maneco.Perguntou-lhe se vira a rês perdida. Maneco, já com segundas intenções, indicou-lhe um trecho mais espesso de mata e fingiu ajuda-la, acompanhando-a.
Vendo-se só com ela, fez-lhe a proposta pecaminosa. Sua reação foi imediata: negou-se rotundamente, pois jamais queria ofender a Deus. Maneco tentou força-la e daí resultou uma luta violenta, apesar das poucas forças de sua idade.
Vendo que seu plano sinistro não se realizava, Maneco puxou do bolso um canivete afiado e desferiu o golpe mortal, cortando-lhe boa parte do pescoço.
Recolhido o corpo, entre as senhoras que cumpriam o doloroso dever de prepara-la para a sepultura, estava a parteira que a recebera neste mundo. Ela pode constatar: Albertina mantivera a virgindade.
Em pouco tempo sua sepultura transformou-se em lugar de peregrinação e ocorreram vários milagres.
Foi beatificada em 20 de outubro de 2007, por Bento XVI.
Magnifico exemplo a ser seguido! Que modelo para os jovens q realmente querem seguir a Cristo. Bem Aventurada Albertina, rogai pelos nossos (especialmente nossAs jovens)Abçs Leila
Nossa familia vem da mesma região que a Beata Albertina. Se as coisas estão do jeito q estão é pq quase não há mais jovens como ela.Luís Carlos
Se quisermos ser filhos de deus temos que ser filhos de Maria. E ela é Virgem. Como Albertina B. lembra o recato q parece tão esquecido, para não dizer desprezado e perseguido. Peço a Beata Albertina que me ajude e ao grupo de jovens moças que queremos nos casar (na Igreja!!!) virgens. Como os rapazes podem confiar na fidelidade da moça que não guarda? Abç Anastácia
Peço a Albertina que me de a mesma coragem dela para ser agradavel a Deus. Mamãe comentou outro dia que o Papa Bento disse que o mundo está baguçado pois não há maus virgindade. Eu sou e QUERO ser virgem até que Deus me chame ou para o casamento ou para ser religiosa. Se puder vou ser religiosa Arauta. Lúcinha
Que a Bem Aventurada Albertina ajude aos jovens de hoje a restaurarem a inocencia perdida, e preserve a das crian;as!