Quem não se encanta com a figura do cordeirinho manso e humilde que ao chegar ao matadouro nem sequer abre a boca diante da morte.

Era a figura ideal para representar o Cordeiro sem mancha que se ofereceria no altar da Cruz para redimir nossos pecados e abrir as portas do Céu.

São João Batista aponta a Jesus
“Eis o Cordeiro de Deus”


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Nosso Senhor Jesus Cristo é o Cordeiro de Deus. Assim o chamou São João Batista e profeticamente anunciou Isaías: “Como um cordeiro levado ao matadouro, (…) ele não abriu a sua boca” (Is 53,7).
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O sacrifício do cordeiro Pascal, estabelecido por Moisés para significar a libertação do cativeiro, não era senão a prefigura do Sacrifício de Cristo. É a passagem da escravidão do pecado para a vida da graça. O Sacrifício de Jesus, assumiu e aboliu todos anteriores.

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Santa Ceia

Jesus quis repetir seu oferecimento todos os dias de forma efetiva na Missa. Por isso disse na Santa Ceia: “Fazei isto em memória de Mim…”

Assim se exprime o Catecismo da Igreja Católica: “ A Santa Missa é chamada de Santo Sacrifício, porque atualiza o único sacrifício de Cristo (…) sacrifício santo, pois realiza e supera todos os sacrifícios da Antiga Aliança”.
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Um detalhe de extraordinária beleza: nos sacrifícios expiatórios, os ofertantes comiam a carne do animal. Na Missa alimentamo-nos da vítima.
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Deus se fez Homem; o Homem transformou-se em Cordeiro e agora fez-se pão para que todos pudessem recebe-lo na Sagrada Eucaristia.
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Santo Sudário

Moisés havia estipulado a queima do que sobrasse do Cordeiro Pascal ao terceiro dia. É mais uma vez a prefigura de Jesus: ressuscitado, reina eternamente.

A luz deste Corpo ressuscitado deixou impressa a figura de Jesus no Sudário de Turim, impressionante prova da autenticidade da Ressurreição.