“Daqui não saio; daqui ninguém me tira”.
É comum ouvirmos esta frase, que é, por assim dizer, a expressão da obstinação, do não querer ceder a nenhum preço. Dir-se-ia tratar-se de alguém tão inamovível quanto as pirâmides do Egito
Essa atitude terá alguma boa interpretação? Poderá ser boa em alguma circunstância? É o caso de aconselhá-la a alguém?
Há uma aplicação desta postura de alma, não só boa, mas a única concebível, a única aconselhável.
Se olharmos para o papel de Nossa Senhora, cuja invocação como “Auxiliadora dos cristãos” a Igreja comemora a 24 de maio, vemos que sim.
Consideremos os obstáculos encontrados nos dias de hoje (violência, dramas individuais ou coletivos, catástrofes de todo tamanho, etc), e por outro lado a obrigação de cada um de nós em permanecermos fiéis ao que Deus espera de nós.
Realmente, se confiarmos unicamente em nossas forças, a enxurrada das adversidades nos levaria para onde não queremos. Nem Deus, muito menos.
Temos, então, uma aparente impossibilidade, quer pela força dos fatores contrários, quer pelo limitado de nossas forças. O que fazer?
O ceder representaria uma ofensa — muitas vezes grave — aos desígnios de Deus. Surge, pois, a necessidade de um auxílio de outrem, de “algo” em que apoiar-nos. E temos esse auxílio superabundante n’Aquela que Deus quis estabelecer como Auxiliadora dos cristãos.
Maria Santíssima sendo Mãe do Redentor, é nosso auxílio de todas as horas, especialmente nas difíceis.
Como bem expõe São Luís Grignion de Montfort, foi por Maria que Jesus veio ao mundo e é por meio d’Ela que devemos ir a Ele. Para que não restasse dúvida quanto a necessidade dessa mediação, Ele mesmo quis confirmá-la numa de suas últimas palavras antes de expirar na Cruz: “Filho, eis aí tua Mãe”. E, para nós acrescentou: “Filho, eis aí tua Mãe”.
Assim, no nosso dia a dia comum ou diante de dificuldades fora do comum, jamais deixemos de recorrer a essa boa Mãe, com a confiança de filhos. Filhos fracos diante das adversidades, mas que sabem poder confiar, mesmo quando essas adversidades podem vir a ser catástrofes. Sejam elas individuais ou coletivas.
Isso nos vêm à mente quando, por exemplo, vemos catástrofes como o tornado ocorrido a pouco em Oklahoma, nos Estados Unidos.
Antes de tudo rezemos pelas vítimas, e exercitemos a nossa confiança em Nossa Senhora, Auxílio dos cristãos. Ela nos ajudará mesmo se tivermos de passar por situações de gravidade semelhante.
Ela pode e quer nos ajudar, qualquer que seja a dificuldade. O exemplo das verdadeiras mães que mais ajudam ao filho quando este mais precisa é um belo reflexo desse amor de Nossa Senhora por nós.
Peçamos a Nossa Senhora uma tal confiança n’Ela que possamos dizer “daqui ninguém me tira”. Não porque sejamos fortes, mas porque no auxílio misericordioso d’Ela está nossa força.
obrigada por nos proporcionar estes artigos tao lindos SM
Com certeza, Maria é âncora segura que nos prende ao Cais- qual seja Nosso Senhor Jesus Cristo- Entreguemos a Ela nossa vida, a de nossas famílias e confiemos na Virgem Auxiliadora dos Cristãos!