Era algo tido em geral como difícil de entender.

Mas, Mons. João Clá, fundador e Superior Geral dos Arautos do Evangelho deu uma explicação tão clara que ele mesmo concluiu:

— Como os senhores veem, é evidente!

Vários dos ouvintes expressaram o que o conjunto pensava:

— Depois que o senhor diz, é evidente!

Resumidamente o Mons. João Clá explicou ⁽*⁾ sobre a graça que é para alguém receber a Sagrada Eucaristia. Se o material de que é feito um sacrário pensasse, se sentiria altamente honrado em poder servir de local onde é guardada a hóstia consagrada, ou seja, o próprio Jesus Sacramentado, em seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

E acontece de, às vezes não nos darmos conta de que, ao recebermos a Sagrada Comunhão, passamos a ser sacrários vivos. E com muito mais razão devemos nos sentir honrados, pois, Jesus Sacramentado não tem com o sacrário a relação que tem com quem comunga. Ninguém é mais íntimo de outrem do que Jesus o é de cada um de nós ao recebemo-lO na Comunhão.

Consagração a Jesus pelas mãos de Maria

POR QUE?

Porque, com o sacrário Nosso Senhor não tem outro relacionamento que o de ser guardado por ele. Quando recebemos Jesus, nós O assimilamos como fazemos com os alimentos, com a particularidade que Ele, sendo Deus, nos alimenta a alma, nos dá graças, forças para praticar o bem e evitar o mal, para amarmos o próximo, e sobretudo nos unimos e amamos mais a Ele.

E pensarmos que ha pessoas talvez indiferentes a tais maravilhas…

PRIMEIRAS COMUNHÕES

O exposto acima — em outras palavras — foi o tema da homilia do Pe. Eduardo Frizzarini, EP, na Missa durante a qual oito jovens deram um passo — e que passo —a mais de união a Jesus e Maria.

Quatro deles receberam a Eucaristia pela primeira vez. Eles mesmos e mais quatro outros fizeram a consagração a Jesus pelas mãos de Maria, conforme ensina São Luiz Grignion de Montfort em seu #Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem.

Como é de costume nas casas dos Arautos, no momento dessa consagração, os pais colocam suas mãos sobre os ombros dos filhos, num gesto de generosa entrega.

Idêntico gesto tiveram as mães no momento da Comunhão: seguraram elas mesmas a patena enquanto o Sacerdote dava o Sacramento a seu filho.

COMUNHÕES SOLENES: UM BENEFÍCIO A MAIS

Outro hábito observado por vários sacerdotes, é promover para aqueles que já fizeram Primeira Comunhão, um curso de aprofundamento sobre a Eucaristia, seguido de confissão geral individual e uma Comunhão solene — a que, alguns deles, chamam pitorescamente de “segunda Primeira Comunhão”.

Os participantes desses cursos de aprofundamento são unânimes em afirmar terem aumentado seu conhecimento e seu amor por Jesus Sacramentado e por sua Santíssima Mãe, a quem devemos poder tê-lO na Eucaristia.

As fotografias deste post são desta cerimônia, realizada na igreja de São Pedro, gentilmente cedida pelo pároco, Pe. Rafael.

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(Tirado de anotações do autor dessas linhas, feitas após a conversa. Não são, portanto, palavras textuais do Mons. João Clá, mas procurou-se a mais inteira fidelidade ao sentido do que expunha)

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Fotos: Arautos do Evangelho