A Bíblia o classifica entre as vestiduras de honra e foi adotada pela Igreja Católica há muitos séculos. Apesar de normalmente não ficar aparente ele possui uma destacável importância entre as vestes litúrgicas. Seu nome antigamente era “orarium”.
Por que tanta grandeza e de onde vem toda esta majestade, toda esta glória manifestada pela Igreja? Por motivos de sabedoria e harmonia teremos uma resposta esclarecedora e precisa agora.
Tudo aquilo que é assumido pela Igreja tem uma sacralidade e respeito dignos de nota. Um exemplo disso é a veste litúrgica costumeiramente mais vistosa, chamada casula.
Continuando a matéria sobre o tempo litúrgico de preparação ao Natal, explicaremos a expressão da Coroa do Advento, composta pelas velas, os ramos verdes em forma circular e a fita vermelha.
Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa.
É uma palavra de origem profana que designava a vinda anual da divindade pagã, mas a Igreja com sua força e tino divinos modelou para significar uma realidade mais profunda.
Vamos aprender um aspecto litúrgico interessante: as cores utilizadas nos paramentos ao longo do ano, nas diversas comemorações da Santa Igreja.
Já nos albores do século V, São Jerônimo valeu-se desse significado simbólico ao comentar o versículo 7 do Salmo 101: “Assemelho-me ao pelicano do deserto, sou como a coruja nas ruínas”. Séculos depois, ele inspirou uma das mais belas estrofes do hino Adoro te devote.
Um diálogo entre Deus e os homens! Um poema ou cântico religioso que louva a grandes e a bondade de Deus!
Nos próximos dias — Semana Santa — se prestarmos atenção veremos o sacerdote usar várias cores nos paramentos das cerimônias da Paixão e Páscoa. A Santa Igreja em sua sabedoria dá as razões do porque dessa variedade de cores. Essas razões são altamente formativas, e, para isso é bom entender quais essas razões.
