Nas vivas e atraentes descrições das batalhas travadas e das vitórias conquistadas pela jovem Doutora da Igreja, encontramos valiosos ensinamentos para nossa própria santificação.
Sua morte, aos 24 anos, foi um reflexo de sua breve existência – uma vida de virtude heróica, de amor a Deus e ao próximo levado a limites extremos, e de sofrimentos suportados com uma radiante alegria e uma santa despretensão.
Quis ela passar inteiramente despercebida neste mundo. E este seu desejo de vida oculta teria sido realizado, se Deus não tivesse outros desígnios a esse respeito. A chama acesa por Jesus na alma dessa Santa ilumina hoje o mundo inteiro. E nós podemos, nas linhas abaixo, apreciar alguns ‘flashes’ fulgurantes dessa luz, que será uma constante apoio na vida espiritual de todos.
Disse a Santa para uma irmã de hábito: “Quando somos incompreendidas e julgadas desfavoravelmente, de que nos serve defender-nos ou explicar-nos? É muito melhor não dizer nada e deixar que os outros nos julguem como lhes agrada. Não vemos no Evangelho Maria explicando-se quando sua irmã a acusou de ficar aos pés de Jesus sem fazer nada! Não, ela preferiu permanecer em silêncio. Ó abençoado silêncio que dá tanta paz às almas!”
Em outras ocasiões Santa Terezinha relatou: “Jesus permitiu que uma escuridão negra como boca de lobo varresse minha alma e deixasse o pensamento do Céu, tão doce para mim desde a minha infância, destruir minha paz e torturar-me…
“…Minha alma está exilada, o Céu está fechado para mim e do lado da terra tudo é provação também…”. É num buraco que eu me encontro, de corpo e alma. Oh! sim, que trevas! Mas estou em paz dentro delas”.
Portanto, meus amigos e amigas compreenda bem que se essa doce ‘rosa’ da Igreja Católica tanto atrai as almas para Deus, é porque ela soube suportar os espinhos da vida e os sacrifícios que a Divina Providência lhe pedia para ser uma luz no mundo.
Se passais por situações semelhantes alegrai-vos, pois pode ser que o Altíssimo deseje a mesma coisa de vós. Que honra!
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