Um pequeno menino com um ar saudável morava com seus familiares numa fazenda no interior de Minas Gerais. Era um lugar tranquilo e agradável, onde as relações eram cordiais, onde o rapazinho prazerosamente ajudava os adultos e brincava com seus irmãos, onde todas as manhãs se reuniam ao redor da mesa farta para tomarem juntos o café da manhã.
Nesta manhã, o menino Antônio, com sua calça larga e sua camisa xadrez, saia de casa saltitante com os livros debaixo dos braços rumo à sua escola que se localizava na cidade bem longe de onde morava.
Ao chegar na escola avistou o Lucas, seu amigo de classe, que havia acabado de sair de um carro muito bonito, trazido pelo seu pai, carregando um novo brinquedo como de costume.
Antônio sempre quisera ter brinquedos da cidade e ficava deslumbrado com as novidades que seu amigo trazia. Naquele momento Antônio começou a se perguntar:
– Por que meu amigo é tão rico e eu tão pobre?
Apesar das diferenças sociais entre eles, eram muito amigos um do outro. Todos os dias, na hora do lanche da escola, adoravam brincar juntos. Lucas levava cada dia um brinquedo diferente, mas ficava contente mesmo é das travessuras do pequeno Antônio, esse sempre tinha novas brincadeiras divertidas para ensinar o colega. Passaram se os dias, as férias chegaram, e eles se entristeceram, porque não iriam ter mais manhãs tão divertidas na escola por um tempo e como moravam longe um do outro dificultava a convivência.
Antônio ávido de brincar com os brinquedos de seu amigo e conhecer sua enorme casa com piscina, deu ideia a Lucas de pedir os pais dele para Antônio passar alguns dias em sua esplendorosa residência. Mas infelizmente os pais de Lucas teriam que viajar a trabalho naquele mês, e a melhor coisa era que Lucas ficasse na fazenda do seu querido amigo. De início Antônio não gostou muito da ideia, por ser de família pobre achava que seu amigo não iria gostar de sua casa, se sentia inferior a Lucas por esse ser de uma família abastada. Mas acabou aceitando a proposta, e ao falar com seus pais eles acolheram com prazer seu amiguinho. Assim os pais de Lucas o agradeceram a gentileza e os levaram até a fazenda.
Nestes trinta dias de férias foram as melhores que o garotinho imaginava, várias brincadeiras no campo e no riacho durante o dia e ao final da tarde uma roda de viola. Um certo dia Antônio perguntou à Lucas se estava sentindo saudades da sua bela casa. Lucas respondeu:
– Não meu amigo, estou adorando ficar aqui com sua família!
Antônio não esperava essa resposta de seu colega, espantado argumentou:
– Mas a sua casa é melhor que a minha, com toda comodidade e regalia. O que viu de bom neste lugar?
Lucas respondeu:
– Eu vi que tenho um cachorro em casa, que fica preso e nem posso brincar com ele; você tem quatro que ficam soltos correndo atrás da gente o tempo todo para brincar. Eu tenho uma piscina que alcança o meio do jardim de minha casa; vocês têm um riacho que não tem fim. Minha casa tem uma varanda coberta e iluminada; vocês têm uma floresta inteira…
Antônio neste momento ficou sem reação, olhou ao seu redor e começou a refletiu sobre o que seu companheiro falava. Logo o pequenino se deu conta da tamanha inveja que sentia e se arrependeu, pediu perdão também à Deus por blasfemar contra Ele.
Este garotinho não se dava conta de tamanha “riqueza” que ele tinha, ao em vez disso desejava ter a vida de seu colega e achava que sua vida era melhor por ter coisas deste mundo. Se você tem amor, família, saúde, amigos e saber ver e reconhecer o que realmente importa pra Deus, você tem tudo! Se você é “pobre” de espírito, você não tem nada! Tem situações em nossas vidas que sentimos inveja das pessoas em nosso redor e nos perguntamos porque uns tem isso ou aquilo e “eu” não tenho, e não nos damos conta de que temos o que plantamos. E com essas blasfêmias ofendemos à Deus e deixamos de acreditar o quanto Ele é amoroso e justo conosco. Não duvide e seja grato todos os dias pelas verdadeiras riquezas que Deus nos deu. Mesmo se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie! Deus sempre nos dá o que precisamos e não o que desejamos.
É nos pequenos detalhes é que sentimos a presença de Deus
Não devemos ser pobres de espírito nem ter inveja de ninguém
Pois Deus nos dá o que precisamos e não o que queremos muitas vezes pedimos a Deus coisas que não vai ser bom pra nós mas Deus com seu infinito amor nos dá o que for da vontade dele aquilo que vai ser bom pra nós pois Deus não quer nossos bens e sim nosso caráter muitas vezes julgamos as pessoas sem saber o que tem no seu coração apenas julgamos talvez pela aparência ou até por achar que aquela pessoa não serve por nosso convívio ai devemos tomar cuidado pois Deus conhece o coração de cada um Deus sabe de todas as coisas antes mesmo de abrir nossa boca Deus já sabe o que precisamos pois Deus é pai de infinita bondade e vai nos honrar na hora certa e devemos agradecer sim toda hora a cada momento tudo que Deus faz por nós pois milagres acontecem em nossas vidas a cada momento !
Salve Maria! Eu gostei muito porque nos ensina a não ficar com inveja dos amigos e não ficar de comparação com ninguém e valoriza o que temos .