Incentivando a busca dos novos talentos e estimulando os estudos, o Diretor do Colégio Arautos do Evangelho – Juiz de Fora ressalta alguns pontos para valorizarmos mais a educação.
O educador sempre deve estar à procura de aperfeiçoamentos, de novos conhecimentos e de métodos diferenciados para ser útil, sobretudo, às novas gerações nascidas na “civilização da imagem” (expressão do Papa Paulo VI). Para cada educando o bom educador é como o ourives que lapida um valioso diamante. Ciente de que cada indivíduo é único, procura ele descobrir e estimular os lados bons de cada jovem, o talento que cada um pode desenvolver.
Para o pleno êxito de sua missão, deve ele guiar-se pelo respeito e benquerença em relação ao aluno, a “amorevolezza” expressa pela pedagogia de Dom Bosco. O jovem necessita ser amado, compreendido e apoiado; dar-se conta de que ele é objeto desses sentimentos por parte dos que estão incumbidos de orientá-lo. Somente assim ele se disporá a ser o protagonista de sua formação, e não um mero e desinteressado paciente que gosta de ser alvo das atenções.
Infelizmente, em nossos dias assistimos a um crescente distanciamento dos valores que formaram a civilização outrora cristã. Em consequência, o apreço à vida, à família, a valores morais e à própria natureza vai sendo substituído por uma contracultura desordeira, dependente da mídia, quando não o é de tantos outros mercadores. É o resgate desses valores morais e culturais que o Colégio Arautos do Evangelho – Juiz de Fora propõe.
Reflexão e autoconhecimento são as palavras-chave desta tese, pois “estamos atacados, desde nossa origem, por uma doença hereditária que, desdenhando a árvore da vida, nos leva a desejar desordenadamente e somente a árvore da ciência” (Komensky, João A., Comenius, “Didática Magna”, p. 10).
Na verdade, o saber científico não prescinde da religião. A ciência e a religião não se excluem, mas se completam, daí temos a sublimidade da educação onde o ser humano é visto num todo, sendo lhe dado a oportunidade de ser formar um grande profissional, mas também, um digno membro para a sociedade, com excelentes conhecimentos intelectuais e humano a serviço de uma sociedade humana, esta sim, poderíamos chamar de cristã.
Assim sendo a título de reflexão lançamos as seguintes prerrogativas que tem como princípio valorizar uma educação diferenciada, que lança pontes rumo a novas metodologias e tecnologias, como ferramentas eficientes para atingir os objetivos de excelência em educação:
- Aprender a conhecer – educação permanente e ilimitada.
- Aprender a fazer – teoria e prática, criatividade e pró-atividade.
- Aprender a viver – relacionamento interpessoal, trabalho em equipe.
- Aprender a ser – relacionamento intrapessoal, autonomia e disciplina.
- Aprender a crer – relacionamento com Deus.
Em nada infringindo a LDB 9.394/96 (Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), nos PCN´s (Parâmetros Curriculares Nacionais). Tudo levando em consideração as naturais diferenças entre indivíduos e faixas etárias, dentro de uma formação cultural ampla, interdisciplinar e, mais ainda transdisciplinar.
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