Imagine o caro internauta estar numa casa humilde, porém limpa, ordenada e em que sentisse o – por assim dizer – perfume da virtude e santidade de seus moradores. Precisemos mais: a casa estaria numa aldeia chamada… Nazaré.
Como brasileiros, dotados de uma intuição proverbial, já identificamos os moradores: Jesus Menino, Maria e José.
Imaginemos o Menino Jesus já crescidinho – com seus sete, oito anos –, sentado à mesa, com um pergaminho à sua frente, e sua Mãe Santíssima a explicar-lhe um trecho dos Profetas do Antigo Testamento.
Como a Igreja nos ensina, embora seja a própria Sabedoria Encarnada, Jesus quis passar pelas várias fases do ser humano, para por assim dizer, de dentro da humanidade ter o contato com todas as realidades e até carências – exceto o pecado. Sim carências. Foi Nossa Senhora que ensinou-O a andar – a Ele que criou o Céu e a terra e move as miríades de astros. Quis ser amamentado pela Virgem Santíssima, Ele que dá a vida a todo ser vivente.
Lembremo-nos que São José também fazia parte desse bendito lar. E logo que as mãos que sustentam o Universo, feitas mãos de criança, podiam ajudá-lo na carpintaria, o Divino Menino deve ter lá aparecido, e com sua vozinha infantil ter dito:
— Papai, posso ajudá-lo?
Certamente São José aceitou a pequena ajuda que uma criança – e que Criança! – podia dar-lhe. Provavelmente mais para usufruir a graça de tê-Lo perto de si, que por qualquer outra razão.
Qual devia ser o modo como São José ensinava — à Sabedoria Eterna e Encarnada! – a arte de trabalhar a madeira? Deve ter começado por algo fácil de fazer. A tradição registra ter sido uma cruz o primeiro trabalho feito por Jesus e é muitíssimo provável que assim tenha sido.
São José ensinando ao Menino Jesus! Quem não gostaria de ver a cena. E provavelmente o faria de joelhos…
São José, portanto, foi de algum modo professor… de Jesus. Cremos não ser fora de propósito considerá-lo como Patrono dos Professores. Inclusive os do Colégio Arautos do Evangelho aqui em Juiz de Fora.
Por tudo isso, e muito mais, tanto os Professores quanto os alunos do colégio quiseram prestar ao “Professor de Jesus”, Patrono da Santa Igreja, Esposo da Sempre Virgem Maria uma homenagem em seu dia.
Reunidos ante a bela imagem do Santo Patriarca, São José, o corpo docente e os alunos do Colégio Arautos do Evangelho em Juiz de Fora recitaram o terço, pedindo por todas as necessidades próprias e de suas famílias. Evidentemente pediram de modo especial para bem aproveitarem o ano letivo… que já vai mar alto.
Na atraente relva que circunda o Colégio, num ambiente de aprazível, tendo como fundo musical o canto dos passarinhos, a singela cerimônia a todos nos deixou pervadidos da serenidade daquele a quem Deus quis chamar de pai.
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Ilustrações: Arautos do Evangelho, WordPress
Magnífico!Pelas fotos, um pouco da serenidade de São José também veio para cá. Fenomenal! Os professores ganharam São José como padroeiro. Muito obrigado!