Nas últimas semanas os Arautos do Evangelho em Juiz de Fora tiveram pelo menos dois tipos de confirmação do acerto no empenho que o Mons. João Clá, nosso Fundador, tem em que se cultive muito a música, seja instrumental ou cantada. Devido a este empenho, os Arautos espalhados pelo mundo já tem constituído inúmeras orquestras e corais.
Dissemos dois tipos de confirmação. Um deles foi ao vivo, nas apresentações do Projeto Futuro e Vida, promovido pelos Arautos nas escolas Fernando Lobo, Tiradentes e Duque de Caxias.
Durante a apresentação, foram mostrados os vários aspectos da música — melodia, harmonia e ritmo —, a necessidade de uma coordenação — regência (maestro), etc. e procurou-se de modo vivo aplicar à vida escolar.
Para tal foi feita uma relação entre a música e a sala de aula:
— Instrumentos (alunos) bem afinados entre si, harmônicos e disciplinados;
— sob a regência do maestro (professor);
— formam uma verdadeira orquestra (uma sala de aula exemplar).
Exemplos vivos — e bastante vivazes! — de como a música com os dois primeiros parâmetros (instrumentos afinados, harmônicos e disciplinados [alunos] + maestro [professor]) fica bela, agradável de ser ouvida. Pelo contrário, instrumentos desafinados, sem harmonia, indisciplinados, mesmo com um bom maestro, sai uma cacofonia, parecida a salas de aula pouco exemplares…
Essa veio de longe… de cientistas das universidades de Stanford e Berkley (Estados Unidos), em estudo publicado em conhecida revista científica online, “Plos One” (*) O estudo remete também para experiências em outros países, feitas por pesquisadores de renome.
Apresentamos aqui alguns pontos. O estudo sustenta (e prova cientificamente) que:
— a aprendizagem de música na infância e adolescência amplia as capacidades cognitivas para sempre. (Estudo complementar com adultos que cultivaram a música na infância e adolescência mostram que estes são muito mais capazes nas mais variadas áreas de trabalho).
— crianças que tiveram aulas de música regulares por um a dois anos aprendem outras disciplinas mais facilmente, retêm mais o que aprenderam, melhoram a capacidade de raciocínio e têm mais facilidade para resolver problemas não só escolares, mas na vida do dia a dia.
— a participação num conjunto musical desenvolve a disciplina, a capacidade de trabalhar em grupo … e até o amor ao próximo.
Pesquisados dois grupos de adultos verificou-se: aqueles que tocaram algum instrumento musical, mesmo muitos anos antes, têm respostas cerebrais mais ágeis, decisões mais rápidas e acertadas.
Por fim, constataram o que o bom senso sempre afirmou: a música têm uma influência profunda em “moldar” o cérebro e a conduta quer para o bem, quer para o mal. Músicas serenas, harmônicas, etc. predispõem para a vida ordenada e frutífera. “Músicas” cacofônicas deformam as capacidades naturais, levam a tornar-nos irrefletidos, vacilantes e por vezes agressivos.
(*) Public Library of Science, www.plosone.org
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