Concluimos hoje o belo artigo de Mons. João Clá, referente a Nossa Senhora do Bom Conselho, cuja festa a Igreja celebra hoje:

[A primeira parte consta no post anterior: “Um bom conselho”]

A notícia de tão extraordinário acontecimento se espalhou por toda a Itália, como um corisco. Dois dias mais tarde, inicia-se uma verdadeira avalanche de milagres: um possesso se livra dos demônios, um paralítico caminha com naturalidade, uma cega recupera as vistas, um jovem empregado recém-falecido ressuscita…
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Mons. João Clá
Celebrando a Santa Missa

Nos cento e dez primeiros dias, Maria do Bom Conselho distribui cento e sessenta e um milagres aos seus fiéis devotos. Peregrinos de todo o país se movem para receber os benefícios da Mãe de Deus.

Diante do santo afresco, uma constante se verifica: a nenhum dos pedidos que lhe são dirigidos deixa Ela de atender de alguma forma. Nas dúvidas,nas perplexidades ou mesmo nas provações, depois de um certo tempo de oração — maior ou menor, dependendo de cada caso —Maria Santíssima faz sentir no fundo da alma em dificuldade seu sapiencial e maternal conselho, acompanhado de mudanças de fisionomia e de coloração da pintura. É indescritível esse especialíssimo fenômeno.

Foi em Genazzano, aos pés do santo afresco da Mãe do Bom Conselho, que nasceram os Arautos do Evangelho. Ali, Ela os inspirou, rientou e fortaleceu. Por isso, a exemplo de tantos outros, os Arautos do Evangelho A consideram como sua padroeira.

(Trechos do artigo “Mãe do Bom Conselho” de autoria do Mons. João Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, na revista “Arautos do Evangelho”, nº 4, abril de 2002, pp. 24-25)
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