“Quando ela sorri, percebo todo afeto que tem por mim”.
Uma criança dizia isso a propósito da mãe. Era ela uma senhora muito afável e tinha realmente um grande afeto pelos filhos. Amava-os, como se cada um fosse o filho único.
Deus quis que esse amor se manifestasse até nos animais: quem não conhece a fúria de uma simples galinha, se alguém mexe com seus pintinhos?
Esses sentimentos postos por Deus até em simples animais, mas sobretudo, nas mães humanas são apenas uma pálida imagem do amor materno que Ele depositou nAquela que devia ser Mãe de seu Filho, Maria Santíssima.
Esse amor não se limita a pessoas. Nossa Senhora ama as famílias, os grupos humanos e as nações. Entre estas, o Brasil.
Vejamos hoje um sorriso de Nossa Senhora ao Brasil.
Nos primórdios do Brasil Colônia, aportou em nossas terras — mais precisamente na atual Vila Velha, no Espírito Santo — um missionário franciscano. Como maior tesouro, trazia um quadro de Nossa Senhora das Alegrias. Providenciou um singelo abrigo para o lindo quadro, na própria praia onde desembarcara. Aproveitava todas ocasiões para pregar a devoção à Virgem tanto aos colonos como aos índios.
Dessa devoção surgiu, anos depois, o atual Convento de Nossa Senhora da Penha; altaneiro, bem à entrada da estreita baía que abriga a atual cidade de Vitória.
A notícia das riquezas e imensidões brasileiras logo despertaram a cobiça de outros povos europeus. Tentaram conquistar parte da terra já então bastante povoada e colonizada pela Mãe-pátria, Portugal. Entre os que aqui vieram estavam franceses, ingleses, holandeses e outros.
Os holandeses, em cujo meio havia grande número de calvinistas, desembarcaram na pacata baia de Vila Velha e subiram direto em direção ao Convento erigido em honra de Nossa Senhora.
Dada a influência dos calvinistas, pretendiam eles fazer algo contra o Convento? Ao aproximarem-se do mesmo — isso se deu em 19 de abril de 1625 — , conforme documentos deles próprios, viram uma “Senhora tendo o Filho nos braços”, e que os fitava com reprovação. Deu-se então um grande estrondo indo de uma enorme nuvem, a qual desenrolou-se como um tapete e por ele desceu a galope uma legião de solados romanos, tendo à frente o seu comandante.
Tratava-se da Legião Tebana, martirizada nas perseguições aos primeiros cristãos. À frente estava o comandante da Legião, também mártir, São Maurício. A Igreja o comemora hoje, 19 de abril.
Era um sorriso de Nossa Senhora, a defender esta terra que tanto ama: o Brasil.
Pôde assim manter a integridade nacional e hoje ser a nação de maior população católica da Terra.
Quanta coisa a gente não sabe sobre nossa história. Os Arautos poderiam publicar mais coisas assim sobre o brasil? Grato. Marcello