O Templo de Salomão

Símbolo da Jerusalém Celeste, o Templo de Salomão foi o mais esplendoroso de todos os Templos de Israel. Os israelitas de todas as partes do mundo iam ao seu encontro cantando: “Que alegria quando me disseram, vamos à Casa do Senhor!”

Detenhamo-nos um pouco na história desta grandiosa obra da engenharia humana soprada pelas bênçãos de Deus.
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Depois de conquistada a cidade de Jerusalém, Davi trouxe para ela a Arca da Aliança, estabelecendo assim um novo lugar de culto para o povo de Israel. Jerusalém tornou-se assim a cidade Sagrada dos judeus.

Davi, que construíra para si um rico palácio, entristecido pelo fato da Arca estar depositada numa tenda, desejou construir para o Senhor a mais bela e esplendorosa casa jamais vista pelo olhar humano. Mas o Profeta Natan anunciou-lhe que somente seu filho, Salomão, realizaria seu sonho.
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Assim, o ano de 957 a.C. assistia deslumbrado à construção do magnífico Templo.

A “Casa de Javé” deveria ser de uma riqueza esplendorosa, pois “o nosso Deus ultrapassa em grandeza todos os deuses das nações.” (I Rs, 5,21), dizia Salomão.

Qual o objetivo do Templo?

Glorificar o Criador. “Neste Templo queimar-se-á incenso diante dEle e colocar-se-ão os pães da proposição, assim como se realizará o sacrifício da manhã e da tarde, se celebrarão os Sábados, a Festa da Lua Nova e as grandes solenidades prescritas pela nossa Lei (I Rs.5,2)”.

Trabalharam na construção, nada mais nada menos do que trinta mil israelitas e cento e cinquenta mil estrangeiros. Talhavam pedras e transportavam materiais do porto de Jope até Jerusalém.
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O edifício foi construído com base no modelo do Tabernáculo de Moisés, mas em extraordinárias proporções.

Adentrava-se o palácio pelo pórtico de Salomão que dava para um grande salão chamado “Santo”. Este salão, revestido de lambris de cedro e lâminas de ouro, era ornamentado com maravilhosas esculturas, continha o “Altar dos Perfumes”, o candelabro de ouro e o “Altar dos pães da Proposição”.
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O “Santo” dava acesso ao “Santo dos Santos”, onde um misterioso véu púrpura e escarlate impedia a entrada a quem quer que fosse, com exceção do Sumo Sacerdote. Este podia ali penetrar uma vez ao ano. No seu interior estava a Arca da Aliança contendo as Tábuas da Lei. Dois Serafins resplandecentes de ouro ladeavam a Arca, diante da qual o Senhor proferia seus oráculos e manifestava sua glória.

Alegrou-se Deus com este novo Templo, manifestação da fé e amor de um Rei e de toda a nação escolhida. Conta-nos o Livro dos Reis que, no dia de sua inauguração, o Templo foi envolvido por uma milagrosa nuvem, tão bela que fez Salomão exclamar: “A glória de Deus enche o Templo do Senhor!”