O espírito humano tem por vezes atitudes contraditórias. E bastante contraditórias.
No caso de nós, brasileiros, é comum — talvez mais do que parece — uma atitude singular a propósito da consideração devida à Pátria. E, às vezes, até em pessoas que têm um patriotismo exacerbado, chamadas habitualmente de “patrioteiras”.
A Igreja ensina que é um dever, decorrente do amor a Deus, amar a pátria em que se nasceu. Mas, em muitos de nós, brasileiros — talvez não movidos inteiramente por amor de Deus — tende-se a imaginar que fatos grandiosos dão-se em outro lugares; mas aqui, no Brasil, não.
Ora, isso não é verdade. Vejamos alguns fatos.
Consideremos, por exemplo, a História.
Ao lermos a história da França, achamos magnífico, por exemplo, — e com razão — que esta bela nação tenha nascido com o Sacramento do Batismo. No caso, o batismo de Clóvis, seu primeiro Rei.
Se voltarmos os olhos para o Brasil, vemos que nossa Pátria nasceu com o maior dos Sacramentos: a Eucaristia. Ou seja, a Primeira Missa! Nosso primeiro nome foi Terra de Santa Cruz. Durante os primeiros oitenta anos pertencemos à Ordem de Cristo, de onde a bandeira desta Ordem ter sido a nossa primeira bandeira. Essa mesma cruz vinha estampada nas velas das naus descobridoras.
Já nos primeiros tempos, outras nações nos cobiçaram. Até o “Rei Sol”, Luís XIV, quis conquistar esta terra que Pero Vaz chamava de “toda chã e formosa”.
Esta mesma carta de Caminha — por assim dizer a certidão de nascimento do Brasil —, contém expressões de maravilhamento do cronista português com as potencialidades da terra descoberta. Entre outras a conhecida expressão: “a terra é tal que, em se plantando, nela tudo dá”. Mas acrescenta pouco depois que o melhor a ser feito “será salvar esta gente”.
Disso cuidaram Anchieta, Nóbrega e uma multidão de missionários anônimos. A eles devemos ser hoje o país de maior população católica da terra.
Milagres e Santos não faltaram: Anchieta — beatificado só recentemente —, Estácio de Sá, Fernandes Vieira são apenas alguns heróis deste país que vive “ao som do mar e à luz do céu profundo”
Percorrendo nosso país, seus vastos panoramas, a generosidade da terra, suas imensas riquezas naturais, as potencialidades do espírito brasileiro, tem-se certeza de que somos herdeiros de um grande passado mas, sobretudo de um grande futuro. Sim, somos herdeiros de um grande futuro. Se formos fiéis a Deus que tudo nos deu, podemos esperar a herança de um grande futuro.
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Que gratidão devemos ter por tudo isso. Uma forma de gratidão é sermos bons filhos de um Deus tão bom.
Fenomenal!!!! Amo muito meu país, a biodiversidade do nosso Brasil é incrível, mas eis que surge desta mesma Terra um Carisma como dos Arautos do Evangelho e que arrasta por todo o mundo os fiéis filhos de Deus! Excelente artigo!
Beato Anchieta!
Que Glória para ele e que graça para nós termos tido tal missionário! Demos graças a Deus!
Quanto devemos ao Beato Anchieta e a seus companheiros de missão!
Peçamos a Deus que eles continuem, no Céu, a fazer todo o bem por esta Terra de Santa Cruz!
Beato José de Anchieta, rogai por nós!